Para curar esta pseudo-gripe, nada como saber novidades lindinhas. Uma delas é Un Été Brulant, um filme do pai-Garrel com o filho-Garrel sobre "Les tourments d'un peintre quitté par sa femme, une actrice" e Les Bien-Aimés, de Honoré, que passeará por Paris, Praga e Londres com Garrel incluído aussi.
(só não gosto de ter ali a Monica Bellucci com o Garrel, já lhe chega o Vincent Cassel!!!)
"Nietzche segue ambiguamente Hamlet quando nos que só conseguimos encontrar palavras para o que já está morto no nosso coração, e que, por isso, há sempre uma espécie de desprezo no acto de falar. Antes de Hamlet nos ter ensinado a não ter confiança na linguagem ou em nós próprios, ser-se humano era muito mais simples para nós, mas igualmente bem menos interessante."
Depois de "Um, Niguém e Cem Mil", de Pirandello, que me deixou em farrapos e crises existenciais tudo por causa de um nariz, o "Hamlet" parece-me um bom sucessor.